Plataformas que centralizam a compra de OPME podem gerar impactos negativos para as relações econômico-financeiras do setor da saúde


Data de Publicação: 05/09/2025
Plataformas que centralizam a compra de OPME podem gerar impactos negativos para as relações econômico-financeiras do setor da saúde

Em comunicado enviado nesta sexta-feira (05/09) a Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI) alerta para o crescimento das plataformas que centralizam a compra de OPME. 

Diz o texto: “Estamos monitorando de perto os modelos de cobrança desses portais para identificar e combater qualquer conduta que possa ser considerada anticompetitiva ou abusiva. Nossa meta é assegurar um ambiente de negócio justo, onde a concorrência se dê pela qualidade e excelência dos produtos e serviços, e não pela imposição de condições desfavoráveis aos fornecedores. Nesse sentido, a associação manifesta sua total oposição ao modelo de comissionamento conhecido como tax rate, pois ele transfere de forma desproporcional a responsabilidade financeira para o fornecedor” .

A gerência executiva da Associação está realizando reuniões com as principais plataformas com o objetivo de apresentar o posicionamento da ABRAIDI e defender a adoção de um modelo que seja justo e transparente. 

O Instituto Ética Saúde apoia a iniciativa, visto que, práticas que possam gerar redução da competitividade, abuso de poder econômico e onerem desmedidamente a cadeia de valor - refletindo em aumento desnecessário dos custos operacionais - resultam em impactos negativos para as relações econômico-financeiras. As consequências são prejuízos aos melhores resultados para os pacientes, limitando o acesso por aumento significativo dos preços finais dos tratamentos médico-hospitalares. A ética deve ser observada em todos os meandros da cadeia de valor, da indústria ao paciente, na busca isonômica da sustentabilidade real nas relações.

 

Filipe Venturini Signorelli

Diretor Executivo do Instituto Ética Saúde


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