Instituto Ética Saúde reforça papel da autorregulação e da governança responsável no 9º Pacto pelo Brasil


Data de Publicação: 26/06/2025
Instituto Ética Saúde reforça papel da autorregulação e da governança responsável no 9º Pacto pelo Brasil

O 9º Pacto pelo Brasil, promovido pela Observatório Social do Brasil e realizado no dia 25 de junho, abordou o tema ESG: Governança Responsável e Sustentável. O diretor do Instituto Ética Saúde, Filipe Venturini Signorelli, foi um dos palestrantes e destacou iniciativas concretas de integridade, com impacto direto na saúde e na sociedade.

Para Venturini, a construção de uma cultura ética no setor da saúde passa pela valorização da autorregulação privada responsável, como forma de consolidar princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança) na prática. “O Brasil tem, sim, jeito. E o caminho que estamos trilhando está alinhado às diretrizes da OCDE, que aponta a autorregulação como uma das bases possíveis para a regulação estatal moderna”, afirmou.

Entre os principais instrumentos do IES neste sentido estão as Instruções Normativas, o Marco de Consenso, o Programa QualIES e o Relatório de Maturidade dos Associados, que servem como alicerces de uma governança setorial ética, transparente e com foco no bem-estar coletivo. “A partir do momento em que tratamos esse conceito de regulação justa, eficiente, com controle e fiscalização nosso, conseguimos balizar toda a estrutura da empresa e trazer sustentabilidade real à gestão”, pontuou.

O executivo explicou que as Instruções Normativas do Instituto oferecem diretrizes objetivas para a atuação ética no mercado da saúde. Já o Marco de Consenso é um pacto setorial que estabelece princípios de autorregulação com foco no bem-estar e na segurança do paciente. O QualIES é um programa de certificação independente, que tem fortalecido a maturidade das práticas de integridade entre os associados do Instituto. “É renunciar a determinado privilégio, determinada forma de pensar, para agir no modelo coletivo de sustentabilidade de um setor. O resultado de um trabalho de 8 anos, mapeando as empresas que seguem a autorregulação voluntária proposta pelo IES, com o resultado altamente positivo observado, é fator determinante para se concluir que as práticas corruptas podem ser contornadas, e o setor assumindo um protagonismo de autorresponsabilidade, cunhando uma liderança responsável, gerindo suas relações econômico-financeiras pautadas na transparência real e na honestidade, o que resulta, indiscutivelmente, num processo efetivo de sustentabilidade mercadológica, refletindo positivamente na saúde das empresas e na melhora qualitativa e quantitativa de acesso aos pacientes”.

Filipe Venturini Signorelli finalizou lembrando que “todos nós somos pacientes. Seja como cidadãos, seja como profissionais, empresas ou instituições. E é

por isso que as decisões éticas no setor da saúde impactam a todos e devem ser responsabilidade de todos”.

Também participaram do painel a diretora Executiva no Observatório Social do Brasil, Roni Enara; a pesquisadora, advogada e professora, Marcela Brey; e a superintendente da Sompro Seguros, Juliana Nascimento.


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