Instituto Ética Saúde destaca autorregulação no Healthcare Conference 2025


Data de Publicação: 23/09/2025
Instituto Ética Saúde destaca autorregulação no Healthcare Conference 2025

O diretor executivo do Instituto Ética Saúde, Filipe Venturini Signorelli, participou, no dia 19 de setembro, do Healthcare Conference 2025 – Sementes da Inovação: O Futuro da Saúde Plantado Hoje, promovido pelo Grupo Mídia, em Ribeirão Preto (SP). Ao lado da gerente de Suprimentos da Unimed Porto Alegre, Maria Natália da Silva Oliveira, do gerente de Supply Chain do Hospital Moinhos de Vento, Rafael Martins Lopes, e do CEO da L+M, Lauro Miquelin, o debate abordou a relação entre o aumento de custos com novos materiais disponíveis no mercado e a experiência dos pacientes.

Para Venturini, uma infraestrutura hospitalar eficiente só se sustenta quando associada a mecanismos robustos de compliance, due diligence e autorregulação privada, ou seja, controle mútuo entre os stakeholders do setor. “É preciso reduzir o que abre espaço para o escoamento de dinheiro, que pode ser revertido em ganhos qualitativos e quantitativos nas obras. Precisamos ampliar os meios de controle e fiscalização das execuções. Um exemplo é a corrupção privada no caso da reserva técnica, expressamente proibida pelos órgãos profissionais e entidades afins”, afirmou. Ele acrescentou que o IES atua para combater esse tipo de infração por meio do Radar da Ética, na identificação de irregularidades, e do QualIES, na certificação de maturidade em integridade de empresas do setor.

Questionado sobre de que forma ética e governança podem influenciar diretamente a percepção de valor do paciente e a experiência em ambientes hospitalares modernizados, o diretor executivo do IES destacou que ambas devem ter como foco os melhores tratamentos possíveis para o prolongamento da vida ou, quando necessário, cuidados paliativos, acessíveis a todas as classes sociais. “Isso sim é justeza e valorização da dignidade humana. Ética e governança andam lado a lado para gerar valor em ambientes hospitalares modernizados, refletindo na experiência de vida — ou de morte — dos pacientes”.

Em um setor com inúmeras variáveis, Venturini defendeu o modelo que vem dando certo entre os associados do Instituto Ética Saúde, que aplicam as instruções normativas e seguem o marco de consenso multissetorial pela ética: a autorregulação privada. “Os próprios atores do mercado se autorregulam e convergem para o bem comum dentro da cadeia de valor, com deveres e direitos conciliáveis entre si, por meio de regras justas e equilibradas. A conta, indiscutivelmente, fechará de modo organizado e altamente lucrativo para todos, e, como fecho maior, garantirá o acesso digno aos pacientes”, concluiu.


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